Sente as palavras cálidas que me escapam dos dedos...
São elas a voz silenciosa de meus poemas.
Aquieta-te...
Sente-as ardentes na melodia que te toca a alma,
sente-as na tua boca que me beija as mãos,
sugando o mel das palavras que em mim habitam e escreve...
Escreve música num som distante que eu,
borboleta tonta,
dançarei para ti...
E sente,
sente em ti a melodia das palavras que te sussurra no infinito, contemplando-te...
Ainda assim,
se não continuares a sentir o sobressalto da escrita,
quero que tu saibas que vindo de ti o NADA já é um poema...
Beijo para ti feito de nada porque as tuas palavras feitas de nada do teu sentir já me beijaram infinitamente,
tocando-me a alma...
Espirito Cintilante
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